sábado, 18 de outubro de 2008

Cozinheira hipertensa com bilhetinho no bolso

É minha gente, ser HIPERTENSA não é fácil... ainda mais sendo COZINHEIRA!!!
Vô dizer pra vocês... num é brinquedo não!

Confesso que nem sempre consigo resistir a uma coisinha ou outra que eu faço, ainda mais quando é aquele meu famoso "MEDALHÃO ao molho madeira"... hummm!!!


*Esse da foto não é o meu. É de um blog muito bom, é de MARIA também! De vez em quando eu dô uma entradinha pra pegar umas dicas... recomendo!

http://ggmaria.blogspot.com/

Meu médico sempre diz pra tomar cuidado, fazer uma dietinha, cortar isso e aquilo, uma caminhadinha de vez em quando... até largar o VÍCIO do cigarro já larguei (Bom, pelo menos só fumo quando quero)!!!

Dia desses passei por um susto danado! Tava terminando recolher as roupas sujas pra lavar... Ah! um negócio muito "curioso" aconteceu também: no bolso do terno do patrão, "Seu Balofo", achei um bilhetinho. Não por curiosidade, mas porque poderia ser alguma emergência (e eu sou muito preocupada com essas coisas, sabe?) resolvi dar uma olhada. Bilhetinho que nada a ver tinha com trabalho, uma letra que mal dava pra enteder, a não ser pelo fim: "DE SUA FLORZINHA, JOANINHA". Eu, hein... muito suspeito. Não acho que essa JOANINHA seja daquelas com anteninhas, vermelhinha e cheia de bolinhas pretas. Guardei o bilhete no MEU bolso, tirei foto e botei aqui pra vocês:

Enfim, como tava dizendo, quando tava terminado de recolher as roupas senti uma pontada aqui no coração, uma dor tremenda. Foi rápido mais forte demais!!! Tive que parar e sentar... tava sozinha na casa aquela hora (crianças na escola, pai no trabalho e mãe na tal "JAMPI-FITI-PAUER-IOGA"). Respirei fundo e tentei dar uma relaxada. Um tempo depois a dor deu uma melhorada e liguei pro médico.

"Dona Maria, a senhora está tomando seus remédios?" ele perguntou. Sim. "Todo dia?" Não. - Mas não por má vontade não, é que sou meio desligada com essas coisas mesmo. Fui lá no médico né, a pressão tava nas alturas, VINTE POR ALGUMA COISA, acho. Passou mais remédios, que eu continuo não tomando certinho... Se bem que pra quebrar ESSE vaso aqui queridinhos, tem que ser muito forte!

Vou-me (vi a manina falando assim outro dia) mas deixo aqui uma pequena homenagem a umas amigas minhas (beijão meninas!) um vídeo muito fofo e deliciosíssimo que elas fizeram... tem até o MACHADÃO aqui!



Até uma próxima!!! Beijos pra todos!!!

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

"Meu IÁ IÁ, Meu IÔ, IÔ..." e um vaso quebrado!


Meninos e meninas, parei o serviço rapidinho e entrei no computador aqui da menina (ela ainda não chegou da escola) pra contar o sonho que tive essa noite...

Foi ele gente, meu Wando!!! Apareceu pra mim, todo bonitão, me chamando de "iá, iá" e ás vezes de "iô, iô"... Nooooooossa senhora!!! Foi daqueles sonhos de não querer acordar sabe? Ai, ai...

Ah, outra coisinha que aconteceu, mas ninguém precisa ficar sabendo... então vou pedir segredo: essa manhã (enquanto delirava lembrando do meu sonho com meu "rei das calcinhas") dei com o cabo da vassoura no vaso da dona aqui... vixe!

Não perdi tempo e varri tudinho pra baixo do sofá, de certo ela não olha ali. Mais tarde então eu jogo fora, quando ninguém tiver por perto... o bom foi que ela não notou o sumiço do tal vaso, de tão preocupada que tava em tagarelar no telefone com aquelas "amigas" fofoqueiras dela sobre a vida alheia (juro pra vocês, não suporto gente que fica falando da vida dos outros!)

Aprendi a botar videozinho aqui... Deliciem-se com meu Wandão!!!

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Homenagem à Machado


Caríssimos. Me desculpem pela demora demais de uma semana sem colocar nada aqui. É que ocorreu-me um fato inusitado, que me retirou o tempo, me ocupou o tempo de uma maneira que nunca havia acontecido comigo. Li um livro de Machado de Assis. Na verdade não li, devorei, devorei o livro durante essa semana que passou. Foi por isso que não escrevi. O livro me consumiu de tal forma que, nas horas em que eu não trabalhei, não consegui fazer outra coisa que não ler Memórias de Brás Cubas.
As coisas começaram pela televisão. RJTV e a Leilane Neubart, aquela ruivinha que deseja, sempre com simpatia, uma noite de paz. Disseram no programa que neste ano está se comemorando 100 anos da morte de Machado de Assis. No começo fiquei meio estrebulada, comemorar a morte de alguém? A mulher começou a falar, com aquele sorriso no rosto: Machado de Assis morreu... , me espantei, ... à 100 anos - aí comecei a prestar atenção.
Fiquei vendo a matéria e entendi que se tratava de uma homenagem ao sujeito, ao sujeito que eu não conhecia e não sabia ser considerado o maior de todos. Nessa hora senti uma dor diferente, uma agulhada bem no alto da barriga. Eu nunca li nada desse homem, eu, que agora quero ser blogueira nunca li Machado de Assis.
Saí de frente da TV decidida a mudar essa realidade. “Dona moça, a senhora tem algum livro do Machado de Assis aqui?” - “Ah Maria, eu não sei. Pergunta pros meninos”.
Quem tinha era o garoto, me emprestou, com elogios, o Memórias. “Recomendo esse, é o mais legal”.
Daí não consegui mais parar de ler. Foi, como eu disse, uma leitura contínua e deliciada durante essa semana que passou. O livro me impressionou pelo seu motivo principal: quem escreve é um morto. De primeira tive dificuldades para entender aquela história de autor defunto e de defunto autor. Imaginei assim: o moço escreveu seu livro e morreu em seguida, deixando suas memórias. Matutei um pouco e saquei qual era a do negócio. Defunto autor foi o sujeito que morreu primeiro e depois virou escritor. Isso é realmente muito interessante porque faz com que o escritor fale sobre suas lembranças de uma maneira diferente. Tipo assim ó: Ele não deve mais nada a ninguém, já está morto mesmo, pode dizer o que quiser.
Tentei comparar o sujeito a mim por conta disso. Ele pode abrir a boca à vontade, falar mal, criticar enquanto eu, que também desejo ser reveladora, acabo não podendo revelar minha identidade. Olha que curioso. É a diferença que estar morto faz.
Mas tem uma coisa que me deixou ainda mais perplecsa. O fato do sujeito ter uma memória tão boa. Me comparo a ele novamente. Eu também falo de lembranças, de recordações, mas comigo não tem quase nenhuma dificuldade. O fato ocorre e dali ao dia seguinte eu já estou escrevendo sobre ele. Fica fácil né?! Pois, é fico pensando como é que o sujeito consegue se lembrar assim, tão bem, de sua vida inteira. E não é quando está velho, não. É depois que já morreu. Este tal de Brás Cubas deve ter comido muito Peixe quando era vivo. Peixe faz bem pra memória, é pena que nessa casa aqui o pessoal não tenha o costume de comer peixe. O povo vai ficar todo desmemoriado quando envelhecer.
Ih, estou aqui comentando, analisando, e só agora me toquei de uma coisa. Como foi que o Brás Cubas escreveu o livro se ele já estava morto?! Agora fiquei endoidecida... deixa eu olhar aqui o livro pra ver se tem alguma indicação... hum, deixa eu ver.... ah ta aqui: escrito por Machado de Assis. Eita mas como eu sou burra, eu já sabia que o livro era do Machado de Assis. A história é do Brás Cubas, mas quem escreveu foi o Machado de Assis. Estão vendo? Não é a toa que o homem era chamado de Bruxo do Cosme velho, fazia até morto escrever livro, devia ser um tipo de feitiçaria pra isso acontecer.
Ou então Machado de Assis era algum tipo de trans...trans... psico...psico....putz, esqueci. Bem, ou então o Machado de Assis era algum tipo de Chico Xavier! Sei lá, Vai saber né!